O
QUE É DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM?
A
dificuldade de aprendizagem pode estar relacionada com inúmeros
fatores, tais como: a metodologia utilizada, os métodos pedagógicos,
o ambiente físico e até mesmo motivos relacionadas com o próprio
aluno e seu contexto de vida. O termo se refere a um aluno que possui
uma maneira diferente de aprender, devido a uma barreira que pode ser
cultural, cognitiva ou emocional.
A
dificuldade de aprendizagem envolve uma série de desordens que
impedem que uma pessoa aprenda no mesmo ritmo de quem não apresenta
dificuldades. Mas vale ressaltar que não se trata apenas de uma
dificuldade pontual, relacionada ao aprendizado de um determinado
tema. Isso, aliás, é bem comum e afeta a maioria das pessoas.
O
QUE CARACTERIZA A DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM?
Há
muito tempo se estuda o motivo de alunos aprenderem em um ritmo mais
lento que outros. Percebeu-se que algumas áreas do cérebro,
responsáveis pelo recebimento e assimilação da informação, eram,
por vezes, comprometidas, causando a dificuldade de aprendizagem.
Porém,
também se notou que, com empenho da família, da escola, de
profissionais qualificados e com convívio social, essas dificuldades
eram passíveis de tratamento. Assim, não impediriam, de forma
alguma, a formação construtiva de competências e perícias.
Importante
nunca confundir o transtorno com a dificuldade de aprendizagem, pois
ambos têm causas completamente diferentes, além de soluções
distintas para os casos.
O
QUE SÃO TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM
Transtornos
de aprendizagem podem ser considerados como uma inabilidade
específica que esteja ligada às habilidades (escrita, leitura,
matemática), em alunos que apresentam resultados aquém do esperado
para o nível de escolaridade, desenvolvimento e capacidade
cognitiva.
QUAIS
SÃO AS CAUSAS?
Com
base no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais –
5 (DSM-V), a origem do transtorno de aprendizagem está no aspecto
biológico, por se tratar de um transtorno do neurodesenvolvimento. É
interessante reiterar que a origem inclui também uma interação de
fatores genéticos, ambientais e epigenéticos, o que influencia a
capacidade do cérebro para processar ou perceber as informações,
tanto verbais como não-verbais.
Importante
saber: O transtorno de aprendizagem é citado tanto pelo DSM-V como o
CID-10 (Código Internacional de Doenças), na qual se consta uma
“suposição de primazia de fatores biológicos, os quais não
interagem com fatores não-biológicos”.
Em
resumo, o transtorno de Aprendizagem é um termo usado para se
referir a condições neurológicas que afetam a aprendizagem e o
processamento de informações. O termo é usado para descrever
dificuldades específicas para adquirir habilidades acadêmicas
básicas.
DICAS
PARA OS PAIS CONTORNAREM A DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM DO SEU FILHO
Não
o torne demasiadamente dependente de si.
Os
alunos devem aprender a ser autônomos do estudo. É essencial que os
pais estejam lá para tirar dúvidas e apoiar, mas não podem fazer
as tarefas pelo seu filho. Isto significa que cada aluno deve
aprender a refletir sobre o que lê, a selecionar a informação mais
importante, a fazer os seus próprios resumos, numa linguagem que
entenda quando for estudar.
Verifique
se o seu filho não tem dificuldade de concentração.
Muitas
vezes, um dos problemas que estão por detrás da dificuldade de
aprendizagem é a falta de concentração. Existem técnicas que pode
ensinar ao seu filho, de modo a que ele consiga ter mais
concentração. Se não for suficiente, deverá consultar o pediatra
ou outro profissional, de modo a poder ser aconselhado sobre o que
mais poderá fazer relativamente a esse problema.
Esteja
atento às dificuldades do seu filho.
Há
alunos muito fechados, tímidos, que não conseguem expressar as suas
próprias dificuldades. Por esse motivo, deverá estar sempre muito
atento às dificuldades do seu filho, de modo a traçar um plano de
ação.
Peça
ajuda a um profissional;
O
que acontece muitas vezes, é que os alunos não sabem estudar.
Assim, marque uma consulta de aconselhamento de métodos e técnicas
de estudo, com alguém especializado (psicopedagogo), que possa
ajudar o seu filho a organizar os conteúdos e a aprender a estudar,
tornando-se mais autónomo e seguro.
DICAS
PARA PROFESSORES QUE PODEM AJUDAR O ALUNO A CONTORNAR AS DIFICULDADES
DE APRENDIZAGEM
Utilizar
formas diferentes para apresentar informações.
Usar
meios criativos pode ser uma boa maneira de fazer com que o aluno
consiga guardar as informações com mais facilidade. Uma das
tendências da educação atual, a aprendizagem pela experiência é
ótima para isso, pois propõe que os alunos aprendam na prática com
a realização de projetos e atividades mais interativas, tornando o
aprendizado mais significativo. Afinal, trabalhar o tema alimentação
com as crianças, por exemplo, fica bem mais interessante quando elas
podem colocar a mão na massa e fazer sua própria hortinha.
Tentar
minimizar as distrações do aluno em sala de aula.
A
distração em sala de aula é um grande desafio no processo de
ensino-aprendizado. Por isso, tomar cuidado com a disposição
espacial da sala e deixar os alunos com dificuldades de aprendizagem
mais perto do professor é sempre bom. Além disso, apesar de ser
vista como uma das principais causas da desatenção, devido ao uso
de celulares e outros aparelhos eletrônicos pelos alunos, a
tecnologia pode ser uma ferramenta aliada. Trabalhar o conteúdo com
o auxílio de recursos tecnológicos, como vídeos e músicas, ajuda
a prender a atenção dos alunos
Ensinar
métodos de estudo e estratégias de aprendizagem
É
possível usar algumas técnicas que ajudam o aluno a organizar o
pensamento, a otimizar o tempo e a priorizar e hierarquizar o que é
mais importante. Uma estratégia, é utilizar palavras chaves, que é
um jeito simples para o aluno organizar as principais informações.
Planejar
rotinas diárias de estudo para o aluno
Todos
os alunos devem ter rotinas diárias de estudo, dentro e fora da
escola, e com os estudantes que apresentam alguma dificuldade de
aprendizagem não é diferente. No caso deles, o ideal é que seja
elaborada uma rotina mais personalizada, que favoreça os conteúdos
que são mais desafiadores para eles de uma forma que possam estudar
e evoluir mesmo quando estão sozinhos.
Fornecer
aulas de reforços e monitorias
Muitas
vezes apenas a rotina diária de estudo em casa não é suficiente
para que o aluno consiga vencer suas dificuldades e, por isso,
fornecer aulas de reforço e monitorias na escola é ideal. Durante
essas aulas extras, o estudante conta com o acompanhamento do
professor, que pode dar a ele mais atenção do que durante as aulas
regulares, e tem mais liberdade para tirar suas dúvidas e expor o
que não entende. Com esse contato mais próximo, o professor também
pode compreender o que o aluno precisa e avaliar melhor seu
desempenho.
Manter
contato e relacionamento com a família
É
muito importante que professores e familiares conversem e troquem
informações para entender melhor o que pode estar acontecendo e
descobrir o que está influenciando no processo de aprendizagem e o
que pode ser feito para superar essas dificuldades.
PARTE IV - SEMANA DE 27 A 31 DE JULHO
PARTE V - SEMANA DE 24 A 28 DE AGOSTO
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PARTE VI - SEMANA DE 14 A 18 DE SETEMBRO
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PARTE VIII - SEMANA DE 26 A 30 DE OUTUBRO
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PARTE IX - SEMANA DE 16 A 20 DE NOVEMBRO
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