CONTOS 8ª SÉRIE "A"

Noite de lua cheia

Em um vilarejo muito belo vivia um grupo de amigos que adoravam desafiar o sobrenatural,ir a lugares mal assombrados,fazer brincadeiras invocando espíritos, além de gostarem muito de arriscar suas próprias vidas .
Os amigos Bruno,Wagner e Vanessa , se diziam muito corajosos. Eles já conheciam lugares arrepiantes, mas havia um lugar extremamente assustador que ainda não conheciam, uma floresta que ficava perto do vilarejo onde moravam.
As pessoas que viviam perto dali contavam histórias maquiavélicas sobre essa tal floresta. Histórias de jovens que morriam por tentar acampar ali, em noite de lua cheia deixando somente seus espíritos que atormentavam o povo da região com seus gritos de socorro, ou então diziam que seus animais que desapareciam num dia e apareciam no outro, na porta de suas casas, mortos,relatavam que haviam sido mortos por algum tipo de mordida humana.
“Com todas essas histórias, o povo da região sentia muito medo, e por muitos e muitos anos,dizia-se que naquela floresta existia uma maldição. Mas que maldição era essa?”
Era esse o mistério Wagner, Bruno e Vanessa queriam desvendar porém não tinham tempo para isso,pois como os três estudavam a noite e era em noite de lua cheia que tudo acontecia
por isso dificultava o encontro deles para acampar.
O ano inteiro os jovens pensavam em uma maneira de solucionar esse mistério. Finalmente chegam as férias da escola e eles se preparam para acampar. Deixam tudo pronto e ficam esperando o grande dia.
Em fim, chega a tão esperada noite de lua cheia, os três amigos se encontram na entrada da floresta,por volta das 23:30 e resolvem esperar até a meia noite para entrar na floresta.
A meia noite em ponto ele seguem mata a dentro em busca de um lugar para passar a noite. Ainda a caminho desse lugar ouvem gritos parecendo alguém pedindo ajuda. Bruno o mais medroso do grupo, começa a ficar com medo dizendo.
-Eu acho melhor a gente voltar!
Vanessa e Wagner protestam:
-Chegamos até aqui,nem pense em desistir,se morrermos,vamos morrer juntos!
Bruno concorda e o grupo segue em frente.
Um pouco adiante pensam ver um volto de alguma coisa correndo entre as árvores e Bruno volta a se assustar,mas essa impressão passa. Perto dali param para armar as barracas de acampamento.
Os três já estavam com sono,foram se deitar,mas ninguém conseguia dormir,pois novos barulhos os atormentavam. Decidem então ver de onde vinham aqueles barulhos.
Com forme eles andavam,os barulhos se aproximavam,os vulto apareciam com uma frequência medonha. De repente, um barulho muito mais alto do que os outros se ouviu:
-AUHH....
Os três saíram correndo, tentando fugir, de algo que desconheciam. Bruno se separou de seus dois amigos e conseguiu fugir, continuou correndo, saindo de entre as árvores, chegando na cidade apavorado, gelado com tudo que estava acontecendo, percebendo que seus amigos não estavam mais com ele, mas ele não poderia voltar para ajudá-los, pois corria o risco de ser pego também e se ele pedisse ajuda, seria chamado de louco, porque jamais ninguém conseguiu sair daquela floresta em noite de lua cheia,”com vida”.
Bruno não sabendo o que fazer, foi para casa, enquanto Wagner e Vanessa eram mortos por aquele monstro, que haviam encontrado.
No dia seguinte, ao amanhecer todas as autoridades do vilarejo procuravam os dois amigos que estavam desaparecidos. A procura se estendeu por dias e dias, porém, nada anormal e nem um dos amigos de Bruno foi encontrado.
Depois daquele dia, tudo o que se ouvia em noite de lua cheia, vindo daquela mata, calou. O povo da região dizia então, que Bruno tinha quebrado a maldição que existia ali, porém, esse assunto ainda era um mistério, pois Bruno ficou traumatizado por não ter ajudado seus amigos, assim sendo, não conseguia contar o que tinha visto e o que tinha acontecido naquela noite.
Anos e anos se passaram, o vilarejo se transformou em uma cidade moderna, e as pessoas que agora moram ali não acreditam mais nas histórias contadas pelos mais velhos, sobre a tal maldição que existia nesta floresta. Mas Bruno ainda mora ali e é a prova viva de que tudo isso é real.




Autores: Wagner, Vanessa, Bruno.