sexta-feira, 7 de maio de 2010

8 SÉRIE "B"

O gato preto do bem-ti-vi

Na verdade tudo não passou de uma série de acontecimentos domésticos. Espero que para os outros não pareçam tão terríveis. Para ele foi. Seu nome era João ,desde menino foi sempre dócil,humano sempre tão cheio de ternura para com as pessoas,os animais,as coisas mesmo. Seus pais sempre permitiram que ele possuísse animais em casa. Ele tinha uma grande variedade de bichos. Cuidava deles,dava-lhes carinho,atenção,amor. Tomava grande parte do seu tempo.
Já adulto seus momentos de felicidade eram aqueles passados junto a seus fiéis inteligentes amigos animais. Casou-se muito moço. teve sorte,sua mulher possuía um caráter adequado ao seu,gostava de pássaros,peixes dourados,um belo cão,coelho,um macaquinho e um gato.
Este ultimo era um animal lindo. Grande,todo pretos. sua mulher comentava muito dessas crenças popular que olha os gatos pretos como feiticeiros disfarçados.
Mime, assim se chamava o gato,era seu preferido e companheiro. Andava com ele por onde fosse. Com dificuldade o impedia de segui-lo pelas ruas. Essa amizade durou muitos anos,e só se modificou porque uma transformação geral aconteceu nele, por causa do álcool. Depois de adquirir
o vicio,mudou sua maneira de agir,de pensar e de ser. Dia a dia foi se tornando calado,irritável,agressivo. Não se descuidou-se dele mesmo,como de sua mulher e de seus animais.
Chegou ao ponto da agressão física. Durante algum tempo mime seu favorito,escapara de suas violências.
Uma noite, voltou a casa bastante embriagado. Pareceu que o gato o evitara,fugia de sua presença. Insistiu o agarrando, deu-lhe uma dentada de leve,foi o quanto bastou para que se tomasse de fúria. Uma diabólica maldade se apossou de si. Agarrou o gato,prende-o pela garganta. Com um canivete acarranco-lhe um de seus olhos!
Pela manha já livre dos efeitos do álcool restava nele uma sensação de horror pelo crime de que se tornara culpado. Devagar o gato ia sarando o olho arrancado,a órbita vazia era horrível de se ver. Fugia apavorado a sua aproximação. Certa manhã a sangue frio,João enforcou-o no galho de uma árvore. Enforcou-o porque que assim fazendo estava cometendo um pecado mortal. Esse pecado iria por em perigo a sua alma imortal.
Na noite do dia em que praticou essa cruel façanha não conseguiu dormir a noite inteira. Ele não quis pensar se aquela desgraça teve alguma relação com as atrocidades cometidas por ele.
Durante meses não podia se libertar do fantasma do gato preto. Uma noite quando bebia em um bar próximo,viu um enorme gato preto,semelhante a mime,a não ser por uma mancha branca na ponta de seu rabo. Quando voltou para casa levou o gato com ele. Ao chegar em casa,ele imediatamente se familiarizou com sua mulher e com os outros animais. Sua amizade por ele o desgostava e o aborrecia. Em pouco tempo esse sentimento de desgosto e aborrecimento se transformou em amargura e ódio. Ele evita o animal. A antiga lembrança da crueldade o impedia de maltrata-lo fisicamente.
Certo dia ele o acompanhou ate a adega do velho prédio para alguma Tarefa domestica. O gato descera os degraus, seguindo-os. De repente enroscou-se em suas pernas, quase o atirando ao chão. Com raiva do animal, ergueu o machado que carregava e descarregou um violento sobre o gato, que certamente teria morrido se não fosse a intervenção de sua mulher. Com raiva mais que demoníaca deu-lhe um golpe de machado na cabeça de sua mulher, ela caiu morta, sem um
gemido. Restava-lhe a tarefa de esconder o corpo. Resolveu emparedar o corpo na adega, pois era de construção groseira e descuidada,pois o reboco nunca secara totalmente devido a umidade. Com facilidade retirou os tijolos e colocou e colocou o cadáver,emparedou tudo novamente. Quando terminou,sentiu-se aliviado. Tudo como antes,de modo que ninguém,nem em sonho suspeitasse. Em seguida,foi procurar o animal que fora a causa da desgraça. Três dias se passaram,e o
seu carrasco não apareceu .o monstro abandonara a casa para sempre. No 4° após o crime,um grupo de policiais apareceu para uma rigorosa investigação.
Tudo minunciosamente examinado. Por fim desceram a adega. O coração batia calmo em seu peito. Os policiais já indo embora,ouviram alguns sons,um gemido depois um soluço e um grito prolongado alto. Um urro guincho lamentoso,cheio de horror e triunfo,como só do inferno pode se erguer das gargantas dos danados na sua agonia e do demônios da danação.
João recuou ate a parede oposta. O grupo se imobilizou na escada,tomando-se de pavor..Todos se aproximaram da parede e puseram-se a desmancha-la. Ela caiu inteira,o cadáver já decomposto,manchado coágulos,erguia-se ereto aos olhos dos presentes. Sobre sua cabeça com a boca vermelha escancarada e os olhos solitários faiscando, estava assentado o horrendo animal. O levara ao crime e cuja a voz delatadora o havia entregue ao carrasco.


Autores: Claurimar F. De Oliveira Bruno Rafael Jeferson Xavier e Fernanda

20 comentários:

  1. O ficou bem legal
    {O gato preto do ben-ti-vi!!!}
    -Brunno

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  2. por q do bem-ti-vi não pode ser do são miguel

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  3. Eu já tinha lido essa história!Faltou criatividade Claurimar? Renata

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  4. Nossa voceis são demais ficou muito legal. Jonas da cos ta

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  5. ficou muito bom não de bola pra fica se passando...bejo Bia

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  6. parabens ficou muito bom....andressa

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  7. NOSSA RE Ñ FAIZ ISSO CO CLAURIMAR...FICO BEM MASSA CLAURIMAR PARABÉNS!!!DAY

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  8. porque a gato não poderia ser branco mas mesmo assim ficou legal de wagner john...

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  9. RE NÃO FAZ ASSIM Ñ.COITADO DO CLAURIMAR....
    BY:FEFI

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  10. por que ele nasceu preto.
    bruninho

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  11. bem massa o texto Claurimar..
    wellington

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  12. ficou bem legal colegas ...
    fran.

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  13. AI CLAURIMAR NOS ESTAMOS MANDANDO
    JEFE

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  14. claurimar eu não sabia que vc eŕa tão inteligente eu não vi de wagner john

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  15. você quis dizer eu estou nandando! claurimar

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  16. NOSSA FICOU MUITO BOM NEM PARECE QUE FOI A OITAVA B Q UE CONHECO ....ANNA GABRIELLA!!!

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